Etapas de vida

Nascimento Após o nascimento, os cachorros procuram espontaneamente as tetas da mãe para beber o colostro. O leite materno cobrirá todas as necessidades dos cachorros até ao início do desmame. O crescimento dos gatinhos é muito rápido: aumentam aproximadamente 10 a 15g por dia, no espaço de 10 dias duplicam o seu peso à nascença, e quintuplicam-no de 7 em 7 a 8 semanas. Os cachorros devem receber o colostro nas primeiras 24 a 36 horas de vida, rico em anticorpos, essencial para uma defesa precoce contra doenças infecciosas.

Aleitamento natural

Esta alimentação é sem dúvida a mais indicada para os recém-nascidos. Durante as primeiras 36 horas de vida, os cachorros devem mamar o primeiro leite ou colostro. Este é extremamente rico em proteínas, energia e anticorpos, reforçando o sistema imunitário que protege o cachorro contra doenças. Uma das causas do miar intenso dos cachorros durante o dia é a fome, razão pela qual se recomenda a pesagem diária dos cachorros. Se o ganho de peso for insuficiente ou se a ninhada for numerosa, não hesite em complementar a dose diária com um suplemento de leite adaptado à raça.

Aleitamento artificial
Em caso de necessidade deve recorrer ao fornecimento de suplemento ou substituto do leite materno, seleccionando um leite adaptado à raça e utilizar, de preferência, água engarrafada para a sua preparação. O biberão do leite deve ser preparado imediatamente antes da sua administração e em quantidade suficiente para essa refeição, não sendo indicado a sua conservação no frigorífico. Se os gatinhos conseguirem mamar correctamente, o biberão é a melhor solução. A higiene dos biberões e tetinas deve ser rigorosa u
ma vez que durante este período o gatinho é muito sensível às proliferações bacterianas responsáveis por diarreias.

Desmame
O desmame corresponde ao processo de mudança de uma alimentação exclusivamente láctea para um alimento de crescimento. Termina pela separação física da cadela e da sua ninhada. O desmame é um período de transição na vida do cachorro durante o qual as capacidades de digestão do amido se começam a desenvolver.
Em contrapartida, a sua capacidade de digerir a lactose por acção das enzimas intestinais diminui acentuadamente, circunstância que explica a razão porque determi
nados cachorros podem apresentar diarreias na sequência de um aleitamento muito prolongado. O desmame deverá ser feito de forma progressiva: poderá ser administrado um alimento específico a partir do momento em que os gatinhos atinjam as 3 semanas de idade. Nesta altura, o consumo é mínimo mas vai aumentando progressivamente, facto que irá aliviar a mãe.
De início, para tornar este alimento mais apetecível, poderá ser misturado
com um leite de substituição. A gata começa a abandonar espontaneamente as crias quando estas atingem as 5 semanas de vida. Se o alimento para gatinhos tiver sido precocemente adoptado, os gatinhos consumi-lo-ão com facilidade e a transição processar-se-á sem problemas.
Nesta fase deve optar por um alimento específico para cachorros tendo em consideração as necessidades de crescimento. Este alimento ira ser a alimentação até a
idade de adulto.

Crescimento
Durante o período de crescimento, qualquer desequilíbrio nutricional têm repercussão nos tecidos em formação do cachorro. As necessidades energéticas inerentes ao crescimento dependem naturalmente do seu peso, mas também do peso que deverá atingir na idade adulta, assim como, da respectiva velocidade de crescimento.
A partir da 4ª/5ª semana de vida, o gatinho pode começar a comer u
ma alimentação sólida. Inicialmente, esse alimento deverá ser apresentado sob a forma rehidratada com água tépida ou com leite de substituição para gatinhos. Esta deve ser gradualmente reduzida até administrar ao animal apenas alimentos secos.
Às 8 semanas, as necessidades continuam a ser muito elevadas até às 12 semana
s de vida, seguido de um período de crescimento mais lento. Para controlar a regularidade do crescimento, os gatinhos desmamados devem ser pesados pelo menos uma vez por semana. Se o ganho de peso diminuir muito ou estagnar, traduz um problema nutricional ou patológico.

Gato adulto

Sendo a água fornecida, á descrição é possível definir o alimento
de manutenção ideal para o gato, cuja finalidade é conservar o seu estado geral em óptimas condições.
O alimento de “manutenção” para gatos tem obrigatoriamente de ter características específicas, para colmatar a interioridade deste carnívoro de origem selvagem.

Os glúcidos ao fornecerem amido não parecem ser indispensável ao gato, mas constitui uma fonte de energia mais segura. As proteínas: para além dos aspectos qualitativos (necessidade de taurina), o gato distingue-se do cão pela superior necessidade quantitativa de proteínas.
Os lípidos: para além da contribuição energética, os lípidos aumentam a apetência do alimento. É preciso insistir sobretudo na qualidade das gorduras, que devem fornecer ácidos gordos essenciais em quantidade suficiente (ácido araquidónico e ácido linoleico) onde as fibras, contribuem com um fornecimento moderado de fibras fermentescíveis e não fermentescíveis que permita tirar partido das suas qualidades individuais.
As vitaminas, nomeadamente a vitamina A é tão nociva como o seu aporte excessivo. Em contrapartida, nos gatos alimentados exclusivamente com fígado, o excesso traduz-se por letargia, acompanhada pelo aparecimento de espondilose vertebral anquilosante que pode inclusivamente provocar a junção dos corpos vertebrais.
O gato, ao não produzir a sua própria vitamina D deve recebê-la na alimentação. A vitamina E possui um papel cada vez mais conhecido, exercendo um efeito anti-radicais livres (contra o envelhecimento celular) e reforçando o sistema imunitário. A sua carência traduz-se numa coloração amarela alaranjada das gorduras.

0 comentários: